quarta-feira, 29 de abril de 2015

Observações sobre meu desenvolvimento



     Novas e significativas APRENDIZAGENS! Esta a afirmação que posso fazer até agora.

     Entrei no curso Pedagogia ead 2014 ansiosa, com dificuldade para compreender o PBworks  e explorá-lo. O tempo passou, entre erros e acertos, mais tranquila, passei a entender e a editar, criar páginas e acessar a dos colegas, explorar suas possibilidades e fazer modificações.

     Estou familiarizada com as ferramentas de trabalho, acesso diariamente o Moodle, vejo se tem atividades, participo do fórum, posto dúvidas, me comunico com as tutoras. Passei a checar, todos os dias, os emails, e fiz rotina tudo o que se refere ao curso.

     Quando tenho um tempo maior, leio os textos, elaboro resumos, destaco as palavras-chave,  assisto os filmes e leio as resenhas destes. Por fim, envio as tarefas, cuidadosamente.

     Observando meu desenvolvimento até agora, concluo que consegui me organizar no tempo e na forma de me dedicar ao curso e ao estudo, promovendo o aprendizado com responsabilidade. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

                                                                               Minha história como docente


       Sou a Cláudia Simone, professora de Educação Infantil, concursada, na Prefeitura Municipal de São Vendelino, no vale do Caí.  Tenho 45 anos, doze destes dedicados às crianças, atualmente trabalhando com berçário.

       Minha mãe, Emelda, foi professora rural antes de casar, nos anos 1950. Ia trabalhar a cavalo, nas estradas do interior. Sempre me contava do quanto amava a profissão e de sua tristeza ao ter que parar, para seguir o marido.  Sempre quis ser professora de Artes, me inscrevendo no vestibular da UFRGS em 1987, mas optei por trabalhar com desenho de moda, mudando de cidade e minha trajetória, por um bom período de minha vida. Depois de muitos anos, tive uma filha e a levava diariamente na escolinha. Fiquei admirada com a atenção e carinho que as educadoras davam a ela.

      Havia a “tia” Marlene (era assim que chamavam as cuidadoras em creche) e confesso que tinha ciúme dela, afinal, enquanto eu ia passar o dia todo em um ambiente fútil e competitivo, aquela “tia” ficava com o que eu tinha de melhor: a minha filha. Pois a maternidade me fez rever alguns valores e aflorar o lado mais humano em mim, com uma visão mais significativa da vida.

         Dois anos depois retornei à minha cidade natal, onde prestei concurso público para atendente (monitora). Fui trabalhar numa escola infantil, preferindo sempre  maternal, para estimular a oralidade e a expressão artística, fazendo atividades com diversos materiais.

       Busquei qualificação, concluindo o curso Normal-aproveitamento de estudos (magistério), à noite. Prestei concurso para professora e agora estou a três anos atuando em outra escola infantil, a EMEI Estrelinhas do Recanto, trazendo sempre a arte no fazer pedagógico, e promovendo um ambiente lúdico e afetuoso. Nesses anos também confeccionei alguns livros artesanais de histórias de minha própria autoria e expus trabalhos em feiras no município. Ministrei oficinas de arte em turmas do Ensino Fundamental e fui professora de artes por dois anos, emprestada pelo município.

      Participei da construção do primeiro PPP, e das revisões. Tivemos orientação do ISEI (Instituto Superior de Educação Ivoti), na elaboração dos Projetos Político Pedagógicos. Foram realizadas reuniões de pais, funcionários, professores, e lançadas questões, abrangendo toda escola, afim de diagnóstico, onde todos puderam dar sua contribuição, opinando.

      Sobre a avaliação o PPP diz que: “O processo avaliativo se dá por acompanhamento do desenvolvimento das crianças sem objetivo de seleção, promoção ou classificação”, ou seja, semestralmente são realizados pareceres descritivos, “ mediante a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano.”

       Considerando o trabalho com crianças uma forma de estar com pessoas em formação, acredito que o sentido maior vem acompanhado de muita alegria e gratificação, vendo os avanços alcançados todos os dias pelos pequenos.
        

domingo, 19 de abril de 2015

 
             Bom dia!
   
             Um conselho que sempre dou para mim mesma, e para meus amigos: nunca confunda tristeza com cansaço... quando estamos exaustos, cansados física, emocional ou mentalmente, geralmente entregamos os pontos, não pensamos nem agimos sabiamente. Nossos pensamentos (que vêm de mansinho, sussurrando em nossos ouvidos), são destrutivos. Por isso, não dê valor algum para eles nesses momentos.
             Muitas vezes o que precisamos é de repouso, de um abraço, de captar energia na natureza, de oração (conectar-se com aquilo que julgamos ser nossa fonte e pedir ajuda), de dar uma saída ou de um pouco de isolamento, para colocar os pensamentos em ordem e restaurar nossa morada interior.
             Com o tempo vamos ficando mais sábios, atentos a nossos devaneios, cuidadosos com nosso emocional, vamos monitorando os pensamentos, pois sabemos a devastação que já fizeram.
             Talvez você que está lendo não encontre sentido, mas quem já viveu um pouco sabe do que estou falando: sobrecargas, família, doenças, dificuldades financeiras, pressões, tudo vem e tudo se dissolve de novo. Mas em certos momentos, ficamos exaustos.
              Então não confunda... ame, viva, relaxe, faça o seu momento zen. Para isso fizeram um dia chamado DOMINGO!

              Um ótimo dia! Abraços

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A Arte na Educação Infantil

            Gostaria de mostrar um pouco do trabalho nas Escolas de Educação Infantil que atuei. Por nove anos trabalhei na EMEI Pequeno Paraíso, em São Vendelino. Atualmente atuo na EMEI Estrelinhas do Recanto, na mesma cidade.
            Como trabalhei muitos anos com desenho de moda e sou artesã, depois de morar por quinze anos em Caxias do Sul, ao voltar a residir em São Vendelino, além de trabalhar na educação infantil, fui professora de artes no Ensino Fundamental e ministrei oficinas artísticas no contra turno escolar.



Lembrança para o papai: sabonete picado no sachê e cheirinho de perfume para esfregar com as mãos (revistas de cosméticos)


Pinturas decorativas explorando o universo infantil 


             A arte permeia meu trabalho e procuro desenvolver o gosto, o fazer e a apreciação das atividades realizadas desde cedo nas crianças. A arte, nas suas diversas formas de manifestação, expressa os anseios, sentimentos, emoções, bem como desenvolve a escrita, em sua fase ainda embrionária, pois principalmente o desenhar, é uma forma de escrever, de transmitir o que a criança quer mostrar ao mundo. E, é claro, é muito divertido e prazeroso, além de desenvolver a motricidade.



Pintura a dedo e carimbo de batata

       
Pintura decorativa no corredor de entrada na EMEI Pequeno Paraíso



                         Presente para as mães com garrafa pet, massa de modelar e pintura a dedo


Mãozinhas se transformam em peixes

Projeto sobre a preservação do meio-ambiente

Painel do Dia das mães


Decoração da porta da sala


Pinturas com as crianças no pátio interno


Decoração do espaço interno


Na porta de entrada da EMEI Estrelinhas do Recanto...esperando o Papai Noel!



Espero que tenham gostado, muitos poderiam ser os trabalhos selecionados, mas estes são alguns recentes ou que gostei de modo especial.






             

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Ser professora de Educação Infantil: guiando passos, promovendo descobertas!


          Esta é a Escola em que atuo, a EMEI Estrelinhas do Recanto. O nome originou-se por estar localizada no bairro Recanto do Paraíso, no município de São Vendelino, que por sua vez, é chamado carinhosamente de "pequeno paraíso", por sua natureza exuberante e vida tranquila. A Escola atende crianças de quatro meses a três anos de idade.

          Atuo na turma do Berçário 2, ou seja, crianças de 12 a 18 meses, que estão começando a caminhar e a expressar oralmente o que desejam ou sentem. Alguns já caminham, falam algumas palavras, outros ainda não. Todos tem seu desenvolvimento pessoal diferenciado cabendo à professora a sensibilidade de perceber cada estágio e assim, estimular suas capacidades. Tenho uma colega estagiária que auxilia na rotina e no cuidado com os pequenos.

           É muito gratificante conviver com crianças pequenas, pois a afetividade permeia o dia a dia. O contato físico, em forma de abraços, beijos, ou mesmo na higienização ou segurando a mãozinha para caminhar, cria laços entre as partes, gera confiança e por que não dizer, nos toca com amor. O olhar é muito importante, a interação, as conversas e saber que a criança se guia pela imitação. Ela olha você abrindo e fechando os lábios para falar e tenta fazer igual. Ela aprende a conviver melhor se a professora, com seu exemplo, pede desculpas, licença ou agradece.

          Desta forma, gradativamente, abre-se o leque das possibilidades, em diversos âmbitos do conhecimento do mundo que a cerca. Cabe a mim, professora de educação infantil, guiar estes primeiros passos rumo a muitas descobertas e conquistas na vida das crianças que a mim foram confiadas.