terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Aprendizagem, um processo constante

    O que é aprendizagem? Como ocorre?


    Toda criança, e toda pessoa, tem capacidade de assimilar novos conhecimentos, que se sobrepõem aos conhecimentos anteriores, com estruturas mentais cognitivas e pela maturação biológica, que vão se acomodando e por fim, com experiências, ocorre uma equilibração, ou seja, uma auto-regulação do conhecimento adquirido.

     A aquisição de conhecimento não é passiva e nem espontânea, mas se dá pela ação da pessoa sobre o objeto. Desta ação, surge o processo de aprendizagem, em estruturas cada vez mais complexas e diversificadas, em um contínuo aprendizado ao longo da vida.

Portanto,
     APRENDIZAGEM é o resultado de todo um processo de aquisição de conhecimento - acomodação nas estruturas mentais cognitivas - e equilibração, com um sujeito ativo sobre o objeto.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Considerações - a importância de conhecer os alunos


  • Como professora, sei da importância de conhecer cada criança, sua cultura, diferenças étnico-raciais, origem, e a realidade de suas famílias, para compreendê-las melhor, tanto psíquica, emocional e cognitivamente, e realizar o processo ensino-aprendizagem.


O tema aprender e ensinar em meio a relações étnico-raciais, portanto em contextos de sociedades multiculturais como a nossa, é amplo, vasto e permite muitas aproximações... No Brasil, temos de tratar juntos indígenas, afrodescendentes, descendentes de europeus e de asiáticos, sem medo das tensões, abertos a nossa diversidade, sem querer ninguém ser o melhor, o superior.” (Gonçalves e Silva)


  • Com o intuito de qualificar e humanizar a prática docente, precisamos conhecer nossos alunos.


"Em todas as dimensões do cuidar e educar é necessário considerar a singularidade de cada criança com suas necessidades, desejos, queixas, bem como as dimensões culturais, familiares e sociais”. (MEC)


  • Fundamental:

Conhecer - respeitar - compreender - valorizar -   auxiliar/ensinar o aluno.

Colocando "panos quentes"

   Quantas vezes na vida somos enganados pela nossa mente? Quantas distorções fazemos e achamos que estamos certos, mas depois questionamos como foram possíveis tais interpretações? 
   Muitas vezes somos enganados pela mente, ainda mais quando se trata de assuntos que tendem à paixões e fanatismos, em opiniões controversas e com diferentes interpretações. Certos assuntos são polêmicos, como política e religião, por exemplo, onde amizades são arranhadas e até desfeitas. São tantas informações contraditórias, duvidosas e sensacionalistas que recebemos que não é a toa que nosso raciocínio se confunde.
    A ilusão faz parte dos enganos e devaneios que nós mesmo criamos, onde questões do coração e carências cegam para o entendimento. Emoções e expectativas fazem, com frequência, projeções distorcidas que à luz da razão são descabidas.
   Self-deception = mentir para si mesmo, justificado pela própria mente. A explicação para nossas fantasias e erros está neste aspecto da mente. Por isso tanto nossos alunos como todas pessoas cometem enganos e ainda julgam-se corretos, pois as percepções  foram configuradas equivocadamente, e não raramente, os erros são atribuídos a outros.
   Gosto muito de relacionar conceitos científicos com a sabedoria popular, como estes que dizem: "Fulana só escuta o que quer ouvir." Ou "Alguém tem que ser o culpado. Tanto faz quem." Embora sejam frases triviais, esboçam os atalhos e  enganos da mente humana, que "Coloca panos quentes" na realidade e na verdade.