domingo, 27 de setembro de 2015

O ID, o EGO, SUPEREGO e Freud na minha vida


   Os  assuntos da Psicologia sempre me atraíram, desde cedo, lendo artigos de revistas e livros da área. Sempre fui uma pessoa mais introvertida, não muito dada à festas e badalações. Minha mãe teve problemas de depressão e eu mesma, já adulta, passei momentos difíceis que me levaram ao médico e psicanalista.
   Sempre me diziam que eu era melancólica,  com dificuldade para fazer amigos, sempre brigando contra pensamentos negativos... Talvez sabendo destas tendências procurei sempre ler a respeito e fiz muitos esforços para ser mais alegre e sociável. 
    Comecei a trabalhar com 19 anos, no comércio, como desenhista de moda, e me obriguei a ser sempre educada, gentil, sorridente e acho que isso teve muita serventia na minha vida. Passei a ser mais confiante, alegre, o que me favoreceu até hoje.
   
  Também busquei muitas formas de ajuda e autoconhecimento, como a bioenergética, regressão, grupos de oração, terapia, etc. bem como sempre usei a arte para extravasar minhas emoções.

   Mas acho que tem coisas na gente que existem para serem trabalhadas, como a superação de traumas da infância, projeções, baixa estima, medos e angústias inconscientes.
   Nas atividades da interdisciplina de Psicologia1, em poucos dias fiz um mergulho em áreas do meu ser que merecem atenção e cuidado. Mas de forma muito carinhosa comigo mesma, um pouco de humor e boa vontade, consigo tocar em algumas feridas, muitas já cicatrizadas, mas que me moldaram a ser quem eu sou hoje. Acho que posso gostar de mim, assim, como sou. Sempre buscando a cura para os males da alma, ou melhor, da mente... 
   Da mesma forma, em meu trabalho na EMEI, sempre procurei incentivar meus alunos, promovendo uma estima elevada, confiante, com muito afeto, pois sei como é se sentir inferior e incapaz.
     Esta semana, estudando Freud, com as teorias sobre o ID, EGO e SUPEREGO me levaram a uma viagem divertida sobre meus problemas de saúde que estou enfrentando. Transcrevo, abaixo, a história pitoresca de uma moça chamada Cláudia Ego:



    "Era uma vez uma moça chamada Cláudia EGO que precisava cuidar da saúde, pois os anos foram passando e ela sentia que algo tinha que mudar. Há anos foi recomendado que Cláudia fizesse exercícios, mudasse seus hábitos alimentares e sua postura, com alongamentos diários. Mas uma parte dela, um tal de ID, não obedecia, fazendo ataques a geladeira, se atirando no sofá ao final do dia e comendo muitos doces. Veio então o doutor SUPEREGO para mostrar a moça, amargamente, o resultado que ela mesma criou: dores, desgastes ósseos, obesidade e hipertensão. Quem escreve esta história é ele mesmo, o tal SUPEREGO, xingando a senhora EGO pelos estragos do ID, que agora se esconde embaixo da cama."

                                                                                                                        Acho que enfrentando nossos inimigos interiores é a melhor maneira de superar nossas limitações e medos, com uma boa dose de bom humor e carinho.
Com carinho e afeto





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