Os assuntos da Psicologia sempre me atraíram, desde cedo, lendo artigos de revistas e livros da área. Sempre fui uma pessoa mais introvertida, não muito dada à festas e badalações. Minha mãe teve problemas de depressão e eu mesma, já adulta, passei momentos difíceis que me levaram ao médico e psicanalista.
Comecei a trabalhar com 19 anos, no comércio, como desenhista de moda, e me obriguei a ser sempre educada, gentil, sorridente e acho que isso teve muita serventia na minha vida. Passei a ser mais confiante, alegre, o que me favoreceu até hoje.
Também busquei muitas formas de ajuda e autoconhecimento, como a bioenergética, regressão, grupos de oração, terapia, etc. bem como sempre usei a arte para extravasar minhas emoções.
Mas acho que tem coisas na gente que existem para serem trabalhadas, como a superação de traumas da infância, projeções, baixa estima, medos e angústias inconscientes.
Nas atividades da interdisciplina de Psicologia1, em poucos dias fiz um mergulho em áreas do meu ser que merecem atenção e cuidado. Mas de forma muito carinhosa comigo mesma, um pouco de humor e boa vontade, consigo tocar em algumas feridas, muitas já cicatrizadas, mas que me moldaram a ser quem eu sou hoje. Acho que posso gostar de mim, assim, como sou. Sempre buscando a cura para os males da alma, ou melhor, da mente...
Da mesma forma, em meu trabalho na EMEI, sempre procurei incentivar meus alunos, promovendo uma estima elevada, confiante, com muito afeto, pois sei como é se sentir inferior e incapaz.
Esta semana, estudando Freud, com as teorias sobre o ID, EGO e SUPEREGO me levaram a uma viagem divertida sobre meus problemas de saúde que estou enfrentando. Transcrevo, abaixo, a história pitoresca de uma moça chamada Cláudia Ego:
"Era uma vez uma moça chamada Cláudia EGO que precisava
cuidar da saúde, pois os anos foram passando e ela sentia que algo tinha que
mudar. Há anos foi recomendado que Cláudia fizesse exercícios, mudasse seus
hábitos alimentares e sua postura, com alongamentos diários. Mas uma parte
dela, um tal de ID, não obedecia, fazendo ataques a geladeira, se atirando no
sofá ao final do dia e comendo muitos doces. Veio então o doutor SUPEREGO para
mostrar a moça, amargamente, o resultado que ela mesma criou: dores, desgastes
ósseos, obesidade e hipertensão. Quem escreve esta história é ele mesmo, o tal
SUPEREGO, xingando a senhora EGO pelos estragos do ID, que agora se esconde
embaixo da cama."
Acho que enfrentando nossos inimigos interiores é a melhor maneira de superar nossas limitações e medos, com uma boa dose de bom humor e carinho.
Com carinho e afeto |
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